undefined
undefined


30 de setembro é o Dia do Tradutor.
Tem dia de tudo e, claro, tem o nosso.



A data, que também celebra os secretários, é uma homenagem a São Jerônimo, santo padroeiro dos tradutores e grande intelectual que traduziu a Bíblia do hebraico e do grego para o latim (a Vulgata), e a quem eu recorro na hora dos prazos apertados, dores lombares, textos originais mal escritos e quando o café acaba no meio da tarde.
Mas entre alegrias e desesperos, há o amor pela profissão. Não sei e não quero fazer outra coisa.
Enfim, sentimentalismo à parte, comecei a fuçar a interrnê em busca de uma imagem bacana de São Jejê. Encontrei muitas, e algumas delas me inspiraram algumas reflexões e curiosidades. 

Acredito que a pintura mais divulgada do santo seja a de Caravaggio, de 1605.



Eis nosso padroeiro de pena em punho, absorto na leitura e pesquisa, olhos cansados e testa enrugada. A caveira, companheira de meditação, tem uma certa semelhança com a cabeça pensante do tradutor barra santo. A longa barba branca seria mesmo sinal da idade avançada ou consequência biológica de uma vida de intensa preocupação textual? Fica a dúvida no ar.