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Eu estava limpando meu escritório quando resolvi mexer em pastas antigas, do tempo da faculdade, e encontrei uma cópia do livro “Fernão Capelo Gaivota” (original em inglês: “Jonathan Livingston Seagull”, de Richard Bach, 1970). Folheei incrédula, com medo de lembrar que um dia busquei ajuda espiritual em um livro com imagens de aves que ilustram uma parábola sobre alcançar voos mais altos e distantes.

Aliviada, vi que o propósito de eu ter guardado a cópia é que, em uma aula de Oficina de Tradução, a classe decidiu que aquela era a pior tradução já feita para um livro publicado que se tornaria referência de literatura de auto-ajuda e afins.

Trata-se da história de uma gaivota que não quer voar apenas para buscar alimento e decide voar também por prazer. Sei que a obra (?) virou filme com trilha de Neil Diamond e muita gente o tinha como livro de cabeceira na era pré “O Segredo”, mas até hoje não descobri a graça da coisa.