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Leia o papo que bati com o pessoal do E-blogue. E aproveite e leia o E-blogue todo.

Origada a Daisy Serena e a Jana Lauxen pelo convite e a chance de falar um pouco sobre Tradução.

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Não é sempre que entro em fóruns on-line de tradutores, salas de discussão e comunidades sobre tradução em sites como o Orkut. Meu nome pode até estar lá, mas não participo ativamente. Gosto apenas de ler, absorver experiência dos profissionais mais antigos e conhecer as dúvidas dos mais novos, que podem ser as mesmas que as minhas.

O motivo é que sou capaz de passar o dia fuçando em tudo, entrando em links, conferindo citações e pesquisando nomes e conceitos que ainda desconheço, e isso é uma coisa que o freelancer com prazos de entrega apertadíssimos não pode se dar ao luxo sempre que tiver vontade. Mas não sou de ferro e vez ou outra lá estou eu, deliciando-me com a enxurrada de informações que um grupo de tradutores despeja quando se reúne, e notei que alguns tópicos são recorrentes. Notei e anotei.

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Passando pela sala esses dias, espiei o filme que passava na tevê (ligada para as moscas, culpa da minha mania de escrever com barulhos externos).
A personagem ouvia “(I’ve Got You) Under My Skin” na voz de Sinatra.

Tradução na tela: “Tenho você encravado em mim”.

Medo. Cole Porter se revira na tumba.

“Encravado” me lembra pelo e unha.

Não se trata de erro de tradução, e minha inquietação nem é essa. Outros tantos deram sua versão para o clássico (além da lenda de que a música fala de um amor ilícito). Mas que o negócio é arriscado, é.